BH lidera inflação acumulada em 12 meses e produtos que mais aumentaram de preço

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    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro para a região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) registrou uma variação idêntica à média nacional, de 1,31%. No entanto, no acumulado de 12 meses, a capital mineira apresentou a maior inflação entre as 16 áreas avaliadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com 5,77%, superando a média nacional, de 5,06%.

    De acordo com o IBGE, no mês de fevereiro, oito dos nove grupos de bens e serviços analisados na RMBH tiveram variação positiva. As maiores altas foram observadas nos grupos Habitação (+4,29%) e Educação (+3,77%), seguidos de Alimentação e bebidas (+1,10%), Despesas pessoais (+0,80%), Transportes (+0,71%), Artigos de residência (+0,49%), Saúde e cuidados pessoais (+0,44%) e Vestuário (+0,13%). O único grupo a registrar deflação foi o de Comunicação (-0,05%).

    Os principais fatores que pressionaram a inflação na RMBH foram os reajustes no aluguel (+1,09%) e os aumentos nos custos de educação (+3,77%). As mensalidades de escolas, faculdades e cursos de formação contribuíram para essa alta, além do transporte escolar, que subiu 8,49%.

    Alimentos e outros itens com maior impacto nos preços

    O grupo Alimentação e bebidas, que variou 1,10%, destacou-se com elevações em produtos como melancia (+24,31%), mamão (+23,13%), ovo de galinha (+18,14%), tomate (+15,86%), café moído (+12,08%) e banana-prata (+4,88%). Outros itens alimentícios também apresentaram alta, como o frango em pedaços (+2,81%).

    Entre os itens que mais contribuíram para reduzir a inflação na região, a passagem aérea mostrou uma queda significativa de 19,63%. Alguns produtos do grupo de alimentos também ficaram mais baratos, como a cenoura (-11,79%) e a maçã (-7,36%).

    Confira abaixo os 20 produtos que mais subiram de preço na RMBH:

    • Melancia: +24,31%
    • Mamão: +23,13%
    • Ovo de galinha: +18,14%
    • Tomate: +15,86%
    • Energia elétrica residencial: +15,05%
    • Café moído: +12,08%
    • Brócolis: +10,28%
    • Transporte escolar: +8,49%
    • Ônibus intermunicipal: +7,32%
    • Ensino fundamental: +7,14%
    • Ensino médio: +6,74%
    • Manicure: +5,60%
    • Pré-escola: +5,43%
    • Colchão: +5,41%
    • Óleo diesel: +5,39%
    • Sorvete: +5,39%
    • Banana-prata: +4,88%
    • Etanol: +4,85%
    • Açúcar cristal: +3,87%
    • Ensino superior: +3,85%

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