
A política internacional dos EUA tem se tornado cada vez mais estratégica e audaciosa sob lideranças controversas como Donald Trump. Seu modelo de política se baseia em táticas agressivas que ecoam práticas de autocratas globais, tais como Nicolás Maduro, Vladimir Putin, e Recep Tayyip Erdogan. Esses líderes, embora de origens e ideologias distintas, compartilham um modus operandi centrado no controle estatal, repressão e poder centralizado.
O ‘roteiro trumpista’, como foi denominado, inclui a substituição em massa de funcionários públicos por aliados políticos, o enfraquecimento de agências reguladoras, a imposição de tarifas direcionadas e até a utilização de ferramentas econômicas para consolidar influência. O alinhamento estratégico de Trump com plutocratas da tecnologia também evidencia seu empenho em usar o poder das plataformas digitais para amplificar sua influência global.
No cenário geopolítico, Trump flerta com políticas expansionistas, com estratégias que colocam territórios estrategicamente cruciais no radar dos interesses norte-americanos, como Groenlândia, o Canal do Panamá, entre outros. A América Latina também tem ganhado destaque, e o Brasil, em particular, tornou-se alvo de interesses e alinhamentos políticos ambíguos.
Encontro de estratégias expansionistas, autoritarismo disfarçado e uso intenso de ferramentas econômicas significa que a política mundial está cada vez mais interconectada em tendências preocupantes. Para nações com governos frágeis, o desafio será manter a soberania, enquanto líderes como Trump continuam a moldar o cenário global.