
A morte de mais de 50 pessoas no noroeste da República Democrática do Congo gerou preocupação entre autoridades locais, que investigam as causas do surto de doenças que já afetaram mais de 943 pessoas. Sintomas como febre, vômitos e perda de peso têm sido detectados, e a principal suspeita recai sobre malária ou intoxicação alimentar.
O problema teve início em dezembro do último ano e já foram identificados cinco vilarejos afetados. Autoridades de saúde do país confirmaram que 78% dos casos testaram positivo para malária, mas seguem investigando outros fatores, como a ingestão de carne de caça e carcaças de morcegos, relatada em um boletim da OMS.
Enquanto autoridades locais e a Organização Mundial da Saúde (OMS) intensificam a vigilância e conduzem testes de laboratório, a situação exige atenção devido à gravidade dos sintomas e às condições de vida na região. A OMS informou ainda que 1.096 pessoas se encaixam na definição da doença, com 60 mortes confirmadas até o momento.
Em declarações, representantes de saúde afirmam que o fenômeno pode estar relacionado ao consumo de carne inadequada e ressaltam que não se trata de uma nova doença misteriosa. Tentativas de desvendar a origem da contaminação continuam por meio de análises laboratoriais e vigilância epidemiológica diária.