SES de Minas Gerais relata falta de vacinas e contradiz ministro da Saúde

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    A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou nesta terça-feira (17 de junho) que há falta de vacinas no Estado, contrariando declarações do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em uma visita a cidades mineiras no dia anterior, o ministro declarou que investigará a situação, já que conforme suas palavras, “as entregas estão em dia”.

    De acordo com o Tempo, a SES-MG afirmou que as ações de imunização no Estado são conduzidas com rigor técnico e responsabilidade, destacando que a logística de entrega dos imunizantes é eficaz e reconhecida. A secretaria destacou que o não cumprimento dos cronogramas de entrega pelos fabricantes tem levado o Ministério da Saúde a fornecer quantidades menores de vacinas do que o necessário.

    Desafios no Abastecimento de Vacinas

    Uma das vacinas com dificuldades no abastecimento é a contra a varicela, situação que persiste desde 2023. A SES-MG informou que, como medida para mitigar o problema, os Estados têm recebido quantidades menores da vacina, utilizando a tetraviral de forma complementar.

    A vacina contra a dengue é repassada apenas aos municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, com critérios específicos. Atualmente, toda vacina recebida é prontamente distribuída conforme as orientações federais. No caso da vacina contra a Covid-19, Minas Gerais já recebeu mais de 1,2 milhão de doses em 2025. Sobre a vacina contra a mpox (monkeypox), o repasse depende da disponibilidade e autorização da Anvisa.

    Equipes da SES-MG e do Ministério da Saúde reuniram-se recentemente para alinhar os fluxos logísticos de distribuição de vacinas, parte da investigação mencionada pelo ministro Padilha. Durante sua agenda em Minas Gerais, Padilha indicou que existe uma proposta em discussão para que os imunizantes sejam enviados diretamente às capitais, sem a necessidade das secretarias estaduais.

    A SES-MG reafirmou seu compromisso com a equidade no acesso à vacinação em todos os municípios, garantindo o abastecimento conforme a disponibilidade fornecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Eles destacam a prioridade da imunização dentro da saúde pública estadual.

    O Ministério da Saúde foi contatado para comentar sobre as dificuldades na aquisição de vacinas, e uma resposta ainda é aguardada.

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