O estado de São Paulo registra 13 mortes por febre amarela em 2025. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), todas as vítimas eram não vacinadas. No total, há 19 casos confirmados da doença no estado, sendo a maioria originada na região de Campinas. Outras ocorrências foram registradas em Bauru, Piracicaba, São José dos Campos e uma contraída em Minas Gerais.
Vacinação e Prevenção
A febre amarela segue em ciclo silvestre, sendo transmitida por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A imunização com a vacina está disponível em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) do estado. A aplicação é recomendada para viajantes a áreas de mata, parques ou regiões com registro da doença. Use também repelente para evitar picadas de inseto.
Crianças pequenas entre seis e oito meses devem tomar a dose zero apenas em zonas confirmadas de circulação. Aos nove meses e quatro anos, há doses regulares. Para adultos até 59 anos, uma única dose oferece imunidade vitalícia, conforme diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Acima de 60 anos, uma avaliação médica deverá ser realizada previamente.
Casos em Primatas e Alerta de Vigilância
Desde dezembro de 2024, 36 macacos foram diagnosticados com febre amarela em São Paulo, incluindo 23 ocorrências na região de Ribeirão Preto. Vale lembrar que os macacos são vítimas da doença e sua presença é um importante indicador de surtos. Se observar um primata morto, acione a vigilância sanitária ou centro de zoonoses local para recolhimento do animal e investigação do caso.
- Reforce sua proteção: Não vá a áreas de risco sem estar previamente vacinado.
- Combata boatos: Os macacos não transmitem a febre amarela. Evite violência contra os animais.
- Procure orientação: Se tiver dúvidas sobre a vacina, consulte um profissional de saúde antes de viajar.
A vacinação e a conscientização são essenciais para frear a disseminação da febre amarela. Quer saber mais detalhes? Leia as diretrizes completas sobre vacinação e áreas de risco no portal oficial da saúde pública.