Polícia prende braço direito de Beira-Mar suspeito de ataque a delegacia no RJ

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    Homens armados de fuzil em frente à 60ª DP (Campos Elíseos), após a prisão de dois traficantes - Leitor Entenda as facções criminosas no Brasil

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a prisão de Roger de Oliveira Fernandes, conhecido como Geraldão, apontado como braço direito de Fernandinho Beira-Mar, um dos líderes do Comando Vermelho (CV). Geraldão é suspeito de participação no ataque à delegacia de Campos Elíseos ocorrido em 15 de fevereiro, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    De acordo com as investigações, Fernandes, que era foragido do sistema prisional desde 2022, tentou fugir ao perceber a aproximação policial, mas foi capturado após perder o controle de uma motocicleta roubada. Ele foi autuado em flagrante por receptação e adulteração de sinal identificador do veículo.

    Detalhes do Ataque à Delegacia

    O ataque à delegacia foi comandado por Joab da Conceição da Silva, outra liderança do tráfico na região, com a mobilização de um grupo armado de ao menos dez criminosos. A ação visava resgatar dois traficantes presos, mas foi frustrada pela transferência dos detentos antes do ocorrido. A tentativa resultou em troca de tiros, danos à fachada da unidade e ferimentos leves em dois policiais.

    A partir do incidente, as operações policiais foram intensificadas na busca por integrantes do grupo criminoso. Até o momento, mais de 35 suspeitos de envolvimento no ataque foram presos e quatro fuzis utilizados na ação foram apreendidos.

    Desdobramentos das Investigações

    As forças de segurança continuam mobilizadas para desarticular a organização criminosa. Durante as operações, três fugitivos que escaparam na ocasião foram recapturados: dois em Duque de Caxias e um na região serrana de Teresópolis.

    O trabalho de inteligência articulado entre as Delegacias de Repressão a Entorpecentes, de Roubos e Furtos de Automóveis, e Antissequestro tem sido fundamental no avanço das investigações e na detenção dos envolvidos.

    Apesar do cerco intenso, os criminosos ainda resistem, com confrontos resultando na morte de cinco suspeitos. A Polícia Civil segue empenhada em localizar outros membros do grupo responsável pelo ataque.

    A Folha tentou entrar em contato com a defesa de Roger de Oliveira Fernandes, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

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