PGR denuncia exagero em ‘anuiu’ e Bolsonaro registra atos

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    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na chegada ao Senado para encontro com congressistas da oposição, em Brasília - Gabriela Biló - 18.fev.25/Folhapress Entenda papel de Bolsonaro na trama golpista, segundo denúncia da PGR

    PGR denuncia exagero no termo “anuiu” ao relatar atos de Jair Bolsonaro e destaca plano golpista Punhal Verde Amarelo. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) detalha como o plano de atentados contra personalidades políticas, como Lula e Geraldo Alckmin, foi desenvolvido. Apesar das alegações de que Bolsonaro estaria ciente e teria “anuído” ao plano, a Polícia Federal aponta que não há evidências robustas sobre essa concordância, argumentando que faltam provas consistentes.

    Segundo documentos da investigação, o plano Punhal Verde Amarelo, proposto pelo general Mário Fernandes, foi analisado, mas sem confirmação decisiva de seu endosso por parte do então presidente Jair Bolsonaro. Isso abre margem para questionamentos da defesa do ex-presidente, especialmente considerando os depoimentos conflitantes e a ausência de evidências conclusivas.

    Principais pontos da denúncia

    • Desenvolvimento do plano golpista Punhal Verde Amarelo.
    • Impressão do plano e apresentação ao alto escalão político no Planalto.
    • Falta de provas contundentes que confirmem a participação ativa ou a anuência de Bolsonaro ao plano.

    A denúncia também relata delações de personagens chave, como o tenente-coronel Mauro Cid, que declarou não ter conhecimento se Bolsonaro foi informado detalhadamente sobre o plano. A inconsistência nos depoimentos e a expressão “anuiu” se tornam os principais alvos de debate.

    No histórico político brasileiro, tentativas golpistas são frequentemente associadas a líderes militares. No entanto, a ausência de apoio organizado em 2022 enfraqueceu a possibilidade de ações mais articuladas. Comparações com o período de João Goulart em 1964 reforçam as diferenças do cenário atual, onde núcleos militares mostraram pouca adesão a qualquer tentativa de golpe.

    Investigações avançam

    A Polícia Federal e a CPI do Congresso continuam a desenrolar as evidências relacionadas ao triplo atentado proposto pelo plano. Entre as alegações, cogita-se até o envenenamento do presidente Lula. A denúncia da PGR, amplamente documentada, deverá ser aceita, indicando que o caso pode levar à condenação de envolvidos.

    Embora a defesa de Bolsonaro insista na falta de provas concretas, os desdobramentos políticos e jurídicos prometem ser significativos. Este caso pode estabelecer precedentes no julgamento de ações consideradas atentados ao sistema democrático brasileiro.

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