Lula apoia ações contra desinformação no contexto de disputa entre STF e Rumble

    0
    lula-combate-desinformacao-stf-rumblewebp
    Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de Assinatura do Contrato de Navios da Transpetro pelo Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras. Estaleiro Ecovix, Rio Grande - RS • Ricardo Stuckert/PR

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o governo anterior de propagar “11 mentiras por dia”, colocando o Brasil em um estado de “semidestruição”. Durante a cerimônia de assinatura do contrato de ampliação da frota naval da Petrobras e Transpetro, em Rio Grande (RS), Lula reforçou o compromisso de sua gestão no combate à desinformação e à reconstrução do país.

    O discurso de Lula ocorreu em meio a polêmicas envolvendo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente ordenou o bloqueio da plataforma de vídeos Rumble no Brasil. A empresa é acusada de descumprir ordens judiciais ao se recusar a bloquear contas de influenciadores brasileiros de direita, incluindo Allan dos Santos. Segundo o ministro, a plataforma estaria deliberadamente infringindo normas brasileiras, e a decisão será analisada pela Primeira Turma do STF em março de 2025.

    Lula enfatizou que “era impensável viver em um país onde o presidente da República promovia a mentira diariamente”, ressaltando a importância da “verdade” no debate público e a busca por políticas que priorizem o bem-estar da população. O líder destacou ainda o impacto de decisões contra fake news e a relevância de humanizar a educação digital, ao proibir o uso de celulares em escolas públicas, propondo um caminho que incentive valores humanistas acima de algoritmos.

    Nos Estados Unidos, o caso repercutiu, com o Rumble e o grupo Truth Social, de Donald Trump, acionando a Justiça americana contra Alexandre de Moraes. Alegaram que suas ordens violam a Primeira Emenda da Constituição norte-americana, caracterizando “censura” ao discurso político de direita. Enquanto isso, no Brasil, a decisão reforça as discussões sobre regulação de plataformas digitais e o papel das redes sociais na disseminação de discursos extremistas.

    O assunto continua sendo analisado em várias frentes, enquanto o governo atual defende maior regulação e transparência nas plataformas digitais, com o objetivo de coibir desinformação e construir um ambiente digital mais ético e seguro.

    Sem comentários

    Deixe uma resposta

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    Sair da versão mobile