O corpo de Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, foi encontrado sob uma camada de concreto em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (12). A jovem estava desaparecida desde o último domingo (9), quando saiu do trabalho para se encontrar com um ex-colega de trabalho, que, segundo relatos, devia-lhe a quantia de R$ 400.
De acordo com informações do g1, três suspeitos foram presos pelo crime: Thiago Schafer Sampaio, Lucas Rodrigues Pimentel e Kennedy Marcelo da Conceição Filho. Thiago, apontado como o ex-colega de trabalho da vítima, era quem devia o dinheiro há cerca de três meses. O corpo da jovem foi localizado enterrado em um corredor estreito da residência indicada durante as investigações.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a camada de cimento que cobria o corpo ainda estava úmida, indicando que Clara tenha sido enterrada na terça-feira (11). O corpo já apresentava sinais de decomposição. Dentro da residência, foi encontrado um homem dormindo, mas a relação dele com o caso ainda não foi esclarecida.
Relatos e investigação
Um amigo que morava com Clara Maria registrou um boletim de ocorrência após ela não retornar para casa no domingo (9). Segundo o relato, os dois haviam trabalhado juntos neste dia. Por volta das 22h45, Clara enviou uma mensagem afirmando que já havia recebido o dinheiro e “estava indo para casa”. O percurso, que durava cerca de dez minutos, não foi concluído.
Ainda conforme o boletim, horas depois, às 00h30 de segunda-feira (10), o amigo recebeu outra mensagem de Clara dizendo: “Oi, estou bem. Estou ocupada agora”. Ele estranhou a resposta, considerando que não era habitual a jovem escrever dessa forma. Na manhã seguinte, uma mensagem chamando-o de “amiga” aumentou as suspeitas, pois também não era uma forma usual de comunicação entre eles.
O jovem tentou contato com Thiago Schafer Sampaio, o ex-colega com quem Clara foi se encontrar, mas não obteve respostas. No mesmo dia, os celulares da vítima e de Thiago pararam de receber chamadas ou mensagens. O amigo ainda destacou que Clara não tinha o hábito de desaparecer, era responsável com suas atividades profissionais e apaixonada pelos animais que cuidava.
