Governo anuncia vacina nacional contra dengue no SUS para 2026

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    © Jose Cruz/Agência Brasil

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram a produção da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue, com previsão de início de oferta pelo SUS em 2026. O imunizante será fabricado pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa WuXi Biologics, como parte do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local do Ministério da Saúde.

    Segundo o governo, a produção anual inicial será de 60 milhões de doses, contemplando a faixa etária de 2 a 59 anos. Estudos futuros deverão incluir idosos no público-alvo da vacina. Até lá, a orientação é reforçar medidas preventivas e ações de vigilância para combater a disseminação da dengue.

    Aprovação Pela Anvisa

    A vacina contra a dengue ainda aguarda o registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi submetido em dezembro de 2024 e está em fase de análise, com dados de qualidade, segurança e eficácia já avaliados.

    Investimentos para Avanço Tecnológico

    O projeto integra o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, com um aporte total de R$ 1,26 bilhão, incluindo R$ 68 milhões destinados a estudos clínicos que ampliarão a faixa etária imunizada e investigarão a coadministração da vacina contra a dengue com outras doenças, como chikungunya.

    Outros Anúncios Relevantes

    • Insulina Glargina: O governo também anunciou a fabricação nacional da insulina Glargina, com previsão de fornecimento ao SUS em 2025, fortalecendo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
    • Vacina contra o VSR: Em parceria com a Pfizer, o Instituto Butantan produzirá até 8 milhões de doses anuais de vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório, reduzindo hospitalizações causadas pela doença.
    • Influenza H5N8: O Brasil será pioneiro na América Latina ao garantir estoque estratégico dessa vacina para futuras emergências sanitárias.

    Perspectivas

    O governo reafirma o compromisso de ampliar a segurança sanitária e a capacidade produtiva do Brasil, colocando o país como uma referência global em inovação na área da saúde. As medidas anunciadas fortalecem o desenvolvimento regional e o abastecimento do SUS com produtos essenciais, consolidando a autonomia tecnológica brasileira.

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