Ex-marido confessa assassinato de biomédica em clínica de estética

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    1 de 3 Natural de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, Kéia Oliveira tinha 33 anos e trabalhava como esteticista em Ibirité, na Grande BH — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 3 Biomédica usava redes sociais para divulgar trabalho — Foto: Reprodução/Redes sociais 3 de 3 Kéia Oliveira e o ex-marido, Renê Teixeira, que confessou o crime — Foto: Reprodução/Redes sociais

    O corpo da biomédica Miquéias Nunes de Oliveira, conhecida como Kéia Oliveira, de 33 anos, foi sepultado na última terça-feira (11) em Manhuaçu, na Zona da Mata de Minas Gerais. A vítima foi assassinada pelo ex-marido, Renê Teixeira, de 42 anos, em um caso de feminicídio ocorrido dentro de uma clínica de estética em Ibirité, na Grande Belo Horizonte.

    De acordo com informações do g1, o crime aconteceu enquanto Kéia atendia uma paciente na clínica onde trabalhava. Segundo a Polícia Militar, Renê Teixeira invadiu o local, esfaqueou a vítima e tentou tirar a própria vida em seguida. Ele confessou o crime ainda no local aos policiais, afirmando que estava em processo de separação e queria conversar com a ex-companheira.

    A paciente que testemunhou o crime acionou a Polícia Civil e relatou que o homem entrou no estabelecimento e atacou brutalmente a biomédica. Policiais e uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) chegaram rapidamente ao local, mas Kéia já estava sem vida. Renê, que foi encontrado ao lado do corpo, foi socorrido e levado ao Hospital de Contagem, onde permanece sob escolta policial.

    Investigação e apreensões

    Na residência onde o casal ainda vivia, policiais encontraram uma pistola 9 milímetros com numeração raspada e 35 munições. Segundo as investigações, a vítima já havia decidido pela separação, mas o ex-companheiro tentava retomar o relacionamento há cerca de cinco meses. Renê foi autuado por feminicídio e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

    A Polícia Civil informou que equipes foram deslocadas para realizar a perícia no local do crime e dar andamento às investigações. O corpo de Kéia Oliveira foi encaminhado ao Posto Médico Legal de Betim, onde passou por exame de necropsia. Na tarde de terça, amigos e familiares se despediram da biomédica em seu velório em Ibirité antes do sepultamento em sua cidade natal.

    Kéia Oliveira era formada em biomedicina com especialização em estética e pós-operatório, além de ser certificada como terapeuta alternativa pelo Conselho Regional de Terapia Holística (CRTH). Ela utilizava as redes sociais para divulgar seu trabalho e compartilhar dicas de cuidados com a pele.

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