A defesa do ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, afirmou que as investigações conduzidas pela Polícia Federal apresentam inconsistências e contradições. Nessa quarta-feira (26), o advogado Sebastião Oliveira apresentou uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a delação de Mauro Cid e pedindo sua anulação, alegando falta de provas, elementos contraditórios e problemas na condução das diligências pelo ministro Alexandre de Moraes.
Contexto da Prisão e Alegações de Inconsistência
Filipe Martins foi preso preventivamente por seis meses, sendo acusado de fugir do Brasil para os Estados Unidos no avião presidencial de Jair Bolsonaro em 30 de dezembro de 2022. Porém, sua defesa apresentou provas documentais que confirmam que Martins não deixou o país com o então presidente. Diante disso, o ex-assessor foi liberado, mas segue como investigado apontado pela PF entre os 37 indiciados do chamado “plano de golpe”.
Acusações da Polícia Federal
De acordo com o relatório da PF, Filipe Martins era parte do “núcleo jurídico” que auxiliaria na elaboração de minutas visando decretar estado de sítio, com o objetivo de alterar o resultado das eleições de 2022. Registros de entrada nos Estados Unidos também foram levantados pela PF, com base em informações fornecidas por um site do país. No entanto, a defesa acompanha investigações nos EUA para averiguar possível falsificação dessa informação.
Ataques à Delação de Mauro Cid
Na representação apresentada ao STF, a defesa de Martins criticou a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que está sob sigilo, apontando elementos contraditórios e alegando que há prerrogativa legal para que as acusações de delatores sejam submetidas ao contraditório. Além disso, os advogados de Martins pedem à Suprema Corte que reconsidere os depoimentos e retire qualquer julgamento com base nessa delação.
Próximos Passos
A defesa aguarda o prosseguimento das investigações tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Enquanto isso, Filipe Martins segue como um dos indiciados pela Polícia Federal, com as acusações ainda sob análise das autoridades competentes.
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