Chilenos suspeitos de furto em agência bancária de JF presos em SP

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    Policiais apreenderam maçaricos e ferramentas usados no arrombamento de cofres e caixas eletrônicos, armas e objetos de furto, como joias (Foto: Divulgação PCMG)

    Chilenos suspeitos de furto em agência bancária de Juiz de Fora presos em São Paulo

    Três cidadãos chilenos foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em uma operação realizada em São Paulo. Os suspeitos, de 32, 36 e 37 anos, são apontados como membros de uma sofisticada quadrilha especializada em furtos a bancos, incluindo a agência bancária furtada em Juiz de Fora no início de fevereiro. A ação contou com a colaboração das polícias civis de São Paulo (PCESP) e Mato Grosso do Sul (PCMS).

    Apreensões e evidências

    Durante a operação, diversos materiais usados nos furtos, como maçaricos, ferramentas utilizadas para arrombamento de cofres, uma significativa quantia em dinheiro, duas armas de fogo e objetos furtados, foram apreendidos pelas autoridades. Mais de 50 horas de imagens de câmeras de segurança foram analisadas para identificar os envolvidos.

    A investigação também identificou veículos alugados e o hotel onde o grupo se hospedava, revelando o modus operandi da quadrilha. Segundo a PCMG, os suspeitos se deslocavam por várias regiões do Brasil, cometendo furtos a bancos e residências de luxo. Após os crimes, retornavam para São Paulo, onde planejavam novos ataques. Os chilenos estão no Brasil há cerca de seis meses e serão indiciados por furto qualificado, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

    Investigação aponta atuação em várias regiões

    As apurações conduzidas pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo e do Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos e Sequestros (Garras) no Mato Grosso do Sul, indicam que o grupo criminoso atua no Brasil desde, pelo menos, novembro de 2024. Os suspeitos monitorados chegaram a viajar até Curitiba, Paraná, para reconhecimento de novos alvos, mas suas ações foram frustradas pelas autoridades. Outras possíveis conexões do grupo estão sendo investigadas pela polícia.

    O delegado Márcio Rocha, responsável pela operação, destacou o empenho da PCMG em combater organizações criminosas e proteger a população. Ele também enfatizou a importância da integração entre diferentes forças de segurança. A PCMG segue buscando identificar outros possíveis integrantes da quadrilha.

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