A Virada Eletrônica marcou o Carnaval da Liberdade em Belo Horizonte com um espetáculo de inovação, música e cultura urbana. Realizada na Via das Artes Amazonas entre as 22h de segunda-feira (3/3) e 5h de terça (4/4), o evento reuniu cerca de 10 mil pessoas, consolidando o carnaval da capital mineira como uma das celebrações mais inclusivas e plurais do Brasil.
Com apresentação de Zeca Camargo, a festa trouxe um line-up de DJs locais que misturaram diferentes estilos da música eletrônica, enquanto projeções visuais e um jogo de luzes transformaram a noite em um espetáculo sensorial inesquecível. Zeca destacou a energia contagiante do público e o potencial do carnaval da cidade: “É incrível ver como BH está no mapa cultural. A energia aqui é algo único.”
Segurança em Destaque
A organização reforçou que a segurança foi um dos pilares para o sucesso do evento. Leandro Rallo, tradicional DJ mineiro e curador, destacou o trabalho das Polícias Militar, Civil, Bombeiros e Guarda Municipal, além do apoio de monitoramento por câmeras. Tudo contribuiu para um ambiente seguro, onde todos puderam aproveitar a festa em paz.
Inclusão, Cultura e Tecnologia
A Virada Eletrônica integra o projeto Via das Artes, uma iniciativa do Governo de Minas Gerais em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e a Fundação Clóvis Salgado, em correalização com a Prefeitura de Belo Horizonte. O evento mostrou que o Carnaval de BH não apenas celebra a diversidade, mas também abre espaço para a integração entre arte, cultura urbana e inovação.
O engenheiro João Paulo Daniel, que veio de Aparecida do Norte (SP), foi um dos foliões que se encantou. “É o melhor carnaval que já vivi. BH é surpreendente!”, afirmou.
Impacto e Perspectivas
Rodrigo Folha, membro da comissão organizadora, reforçou que a Virada Eletrônica nasceu com o desejo de expandir o carnaval belo-horizontino, combinando música de qualidade e experiências seguras. “É a prova de que a cena eletrônica tem um espaço permanente no Carnaval de BH”, concluiu.
A Festa destacou ainda mais o papel de Belo Horizonte como um dos principais destinos culturais do Brasil.