Professora morta por envenenamento, marido e sogra são presos

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    A Polícia Civil de São Paulo prendeu o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, de 67 anos, sob suspeita de envolvimento no homicídio da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues. A vítima foi encontrada morta em 22 de março no apartamento em que vivia com o marido em Ribeirão Preto. Segundo informações do site O Tempo, exames toxicológicos identificaram a presença de ‘chumbinho’, veneno de rato, levando à suspeita de homicídio qualificado.

    Larissa, que também trabalhava como instrutora de pilates, foi encontrada inconsciente no banheiro de casa por Garnica, que disse ter tentado procedimentos de emergência sem sucesso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a morte, ocorrida cerca de 12 horas antes do atendimento.

    Investigação e Detalhes do Caso

    O primeiro laudo da perícia não indicou envenenamento, revelando apenas lesões patológicas. No entanto, o caso tomou outro rumo após a detecção do veneno no exame toxicológico. De acordo com o delegado Fernando Bravo, há indícios de que Larissa foi envenenada aos poucos, o que aponta para um crime premeditado.

    Luiz Antonio foi levado para a cadeia de Santa Rosa de Viterbo. Já Elizabete, que passou mal durante sua detenção, recebeu cuidados médicos e teve alta hospitalar na madrugada de 7 de maio. Além disso, a polícia investiga a possível participação de uma terceira pessoa: uma mulher apontada como amante do médico, cujo celular foi apreendido.

    A descoberta de uma possível traição do marido por Larissa pouco antes de sua morte é considerada um possível motivo para o crime. No curso das investigações, a amante foi encontrada no mesmo apartamento em que Garnica residia com Larissa.

    Desdobramentos e Defesa

    A Polícia Civil solicitou ainda a exumação do corpo da irmã de Garnica, que faleceu cerca de um mês antes de Larissa, para investigar uma conexão entre as mortes. Sobre as acusações, o advogado de Luiz Antonio Garnica, Júlio Mossin, afirmou a inocência de seu cliente, alegando não ter tido acesso ao mandado de prisão. Por sua vez, Bruno Correa, representante de Elizabete, preferiu não comentar por ainda não ter analisado os autos completos.

    O caso segue sob investigação, com acompanhamento do Ministério Público de São Paulo. As autoridades tentam esclarecer o possível envolvimento de todas as partes e possíveis conexões entre os eventos investigados.

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