O caso envolvendo o policial militar acusado de abuso sexual contra uma diarista em Belo Horizonte revela detalhes alarmantes sobre o histórico do suspeito e a investigação em curso.
Histórico do suspeito
Segundo informações divulgadas, o policial militar já possui uma passagem por violência doméstica. O incidente ocorreu em dezembro de 2020, quando uma ex-namorada do suspeito alegou ter sido agredida fisicamente durante uma discussão, após o consumo de bebidas alcoólicas. O boletim de ocorrência da época relata que o militar agarrou o pescoço da vítima e a agrediu com socos dentro de um carro.
Denúncia da diarista
O suposto estupro ocorreu no dia 26 de fevereiro de 2025, enquanto a diarista trabalhava na limpeza de uma loja de propriedade do acusado. Conforme relato da vítima, após ela finalizar o serviço, o suspeito tomou seu celular, a ameaçou com uma arma e a obrigou a tirar a roupa, consumando o ato. A diarista relatou que o militar a ameaçou de morte caso o incidente fosse divulgado.
Investigação e andamento do caso
A Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual de Belo Horizonte instaurou um inquérito no dia 27 de fevereiro de 2025. De acordo com a delegada Larissa Mascotte, todas as medidas investigativas cabíveis estão sendo tomadas. Durante seu depoimento, o policial afirmou que a relação foi consensual e que houve comunicação sobre fetiches entre os dois anteriormente. Ele também argumentou que o local do incidente, um prédio com outras salas comerciais, tornaria uma violência inviável sem que outras pessoas percebessem. Apesar disso, a Polícia Civil mantém a investigação ativa e avalia medidas cautelares, como a prisão temporária ou preventiva.
Próximas etapas
A diarista passou por exames no Hospital Odilon Behrens, e os resultados foram anexados ao inquérito policial. O caso ainda está sendo analisado, e a população acompanha o desenrolar das investigações.