A economia de Minas Gerais apresentou crescimento no primeiro trimestre de 2025, com o Produto Interno Bruto (PIB) nominal alcançando R$ 275,3 bilhões, o que representa um aumento real de 1,4% se comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme dados divulgados pela Fundação João Pinheiro (FJP). A participação do estado no PIB nacional subiu de 8,8% para 9,1%.
Segundo a Agência Minas, o crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de comércio, transportes e indústrias de transformação. No primeiro trimestre de 2025, o setor de serviços foi responsável por mais da metade da produção econômica de Minas Gerais, registrando R$ 150,7 bilhões. Já as indústrias contribuíram com R$ 62,4 bilhões, enquanto o segmento agropecuário alcançou R$ 27,1 bilhões. No total, a economia mineira cresceu 13,3% em relação ao mesmo período de 2024.
“É com muita satisfação que nós vemos esses indicadores que revelam uma economia mineira cada vez mais dinâmica e robusta, o que significa mais emprego e renda para a população”, comentou o governador Romeu Zema.
Desempenho dos setores econômicos
A análise interanual indicou que todos os segmentos mais importantes dos serviços apresentaram um aumento no volume de produção. O comércio cresceu 2,8%, o transporte 1,7% e outros serviços 2,7%. O setor industrial, especificamente as indústrias de transformação, ganhou destaque com uma alta de 2%, apesar da queda de 3,5% nas indústrias extrativas.
Em relação ao setor agropecuário, houve uma redução de 5,6%, atribuída a um declínio nas produções de culturas como banana, tomate, feijão e batata-inglesa, além de um recuo no segmento de extração vegetal e silvicultura, fornecedores de insumos para a indústria metalúrgica. “Tivemos um bom desempenho da parte de serviços, o comércio também teve números favoráveis, na parte de supermercados, hipermercados, e também tecidos”, completou Thiago Almeida, pesquisador da Fundação João Pinheiro.
O primeiro trimestre de 2025, em comparação ao trimestre anterior, mostrou estabilidade com uma leve variação de -0,1% no PIB real de Minas Gerais. Mas, sob a ótica das indústrias extrativas, houve uma expansão de 6,2%, impulsionada pela produção de minério de ferro. O setor de serviços cresceu 1,0%, com o aumento nas vendas de combustíveis, hipermercados, veículos automotores e materiais de construção, equilibrando uma queda de 8,0% no setor agropecuário.
“Esse crescimento reforça a importância do trabalho do Governo de Minas no aumento da diversidade e competitividade da nossa economia”, afirmou o secretário Executivo de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), Bruno Araújo.
