A Polícia Civil de Goiás prendeu, na última segunda-feira (7), uma mãe de 38 anos e seu companheiro, de 46, em Goiânia, suspeitos de estupro contra uma jovem de 18 anos. De acordo com a corporação, os abusos começaram quando a vítima tinha 12 anos.
Segundo informações da Polícia Civil, o padrasto abusava da enteada várias vezes com o conhecimento e consentimento da mãe, que era omissa diante dos fatos. A delegada Gabriela Adas explicou que a jovem decidiu denunciar os crimes ao se cansar das agressões, buscando abrigo e posteriormente se dirigindo à casa de sua avó.
Além dos abusos sexuais, a adolescente também foi vítima de agressões físicas, como apontam as investigações. A mãe da jovem teria presenciado o primeiro abuso e checado se a filha havia perdido a virgindade, sempre ciente dos estupros subsequentes.
Padrasto monitorava a jovem
Segundo a Polícia Civil, após a jovem completar 18 anos, seu padrasto reforçou o controle sobre ela, monitorando seus deslocamentos, mensagens de celular e e-mails. Para que ela pudesse trabalhar e manter um relacionamento amoroso, o homem exigia relações sexuais ao menos duas vezes por semana.
De acordo com a Itatiaia, a jovem engravidou e deu à luz a uma menina, atualmente com 8 meses. Durante os encontros sexuais entre seu padrasto e mãe, a criança deveria estar presente, sobre a cama, conforme exigência do homem. Um teste de paternidade foi requisitado e aguarda-se a conclusão da perícia.
Tanto a mãe quanto o padrasto devem ser responsabilizados pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro, satisfação de lascívia na presença de criança e lesão corporal.