Lula reforça programas já lançados em meio a críticas da oposição

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    Em um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, realizado nesta terça-feira (25), o presidente Lula destacou dois programas de seu governo: o Pé-de-Meia e o Farmácia Popular. O objetivo foi reforçar pautas positivas em meio a ataques da oposição nas redes sociais. Ambos os programas são centrais para a estratégia de recuperar a popularidade do governo, já que pesquisas indicaram o desconhecimento de boa parte da população sobre essas iniciativas.

    Lula anunciou que os pagamentos do programa Pé-de-Meia começam nesta terça. A medida prevê o depósito de R$ 1.000 anuais e R$ 200 mensais para estudantes que se mantiverem no ensino médio, uma ação voltada a reduzir a evasão escolar. Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou R$ 6 bilhões que estavam bloqueados para o programa, com a condição de que o governo inclua os gastos no Orçamento de 2025, ainda em tramitação no Congresso Nacional.

    No caso do Farmácia Popular, o presidente anunciou que agora todos os medicamentos da lista de 41 itens contemplados pelo programa terão 100% de gratuidade, ampliando o acesso da população mais vulnerável a tratamentos essenciais.

    Críticas e Estratégia

    O pronunciamento ocorre em um momento de desgaste político do governo, que enfrenta ataques diários da oposição bolsonarista, especialmente nas redes sociais. Lula tem se queixado da tentativa de colar no governo a ideia de que só há notícias negativas, enquanto a oposição utiliza temas como inflação e dificuldades administrativas como foco de suas críticas. Para combater isso, o novo ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, iniciou a estratégia de “bater bumbo” em agendas positivas.

    Os dois programas relançados são apontados como bandeiras importantes da gestão Lula. O Pé-de-Meia, considerado a única novidade de seu terceiro mandato, foi incorporado ao projeto político do presidente após uma proposta inicial da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, ainda durante a campanha presidencial.

    Com isso, o governo espera não apenas fortalecer seu relacionamento com o eleitorado, mas também neutralizar parte do discurso oposicionista que tem ganhado força nos primeiros meses do ano.

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