Um jovem de 26 anos perdeu a vida por afogamento na Represa de São Pedro, localizada no bairro Cidade Alta, em Juiz de Fora, na terça-feira (25). Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu quando ele tentou recuperar uma bola que havia caído na água. Por motivos ainda desconhecidos, ele não conseguiu retornar à superfície, submergindo de forma trágica.
O chamado foi realizado por volta das 16h, e os bombeiros iniciaram as buscas cerca de 30 minutos depois. Três militares adentraram a represa e localizaram a vítima a 2,5 metros de profundidade, a cerca de 15 metros da margem. Após retirar o jovem da água, foram realizados procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP), com suporte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar de duas horas de esforços intensos, incluindo o uso de desfibrilador e medicamentos, o óbito foi infelizmente constatado.
O corpo do jovem foi encaminhado ao Posto Médico Legal para os procedimentos cabíveis, e a perícia da Polícia Civil esteve no local para investigação. Este episódio lamentável soma-se a outros casos de afogamento registrados na região nos últimos dias, evidenciando a necessidade de maior conscientização e cuidados em áreas de lazer aquático.
Outros casos de afogamento na região
De acordo com as autoridades, pelo menos cinco outros afogamentos foram registrados recentemente em diferentes localidades, como Cataguases, Bom Jardim de Minas, Alfredo Vasconcelos, Carandaí e o distrito de São Francisco de Humaitá. As idades das vítimas variaram entre 15 e 33 anos, evidenciando a gravidade desses incidentes.
Em um caso registrado em Cataguases, a aproximadamente 120 km de Juiz de Fora, um policial militar de São Paulo, de 28 anos, perdeu a vida no Rio Pomba. Já em Bom Jardim de Minas, o corpo de um homem foi encontrado preso em uma galhada no Rio Grande. As tragédias reforçam a necessidade de atenção redobrada em ambientes aquáticos e áreas não supervisionadas.
Alerta e conscientização
O Corpo de Bombeiros reforça a importância de evitar comportamentos de risco, como entrar em águas profundas ou pouco conhecidas, e destaca a necessidade de atenção a sinais de alerta, especialmente em áreas com correntezas e obstáculos submersos. No período de verão, quando acidentes desse tipo são mais frequentes, a conscientização pode salvar vidas.