Integrante do PCC repassou R$ 11 milhões a fintech investigada

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    Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, morto a tiros em dezembro de 2021; é apontado como liderança do PCC - Reprodução Fintechs ligadas ao PCC são alvo de operação do Gaeco e da PF em SP

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    Investigações financeiras revelam ligação entre PCC e fintechs

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    As autoridades de São Paulo desmantelaram uma rede de lavagem de dinheiro comandada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), apontando para transações milionárias envolvendo fintechs como Invbank e 2GO Bank. De acordo com o Ministério Público e a Polícia Federal, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como ‘Cara Preta’, repassou R$ 11 milhões à empresa Invbank antes de ser morto em 2021.

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    Promotores afirmam que o objetivo principal das transações era ocultar a origem ilícita dos recursos provenientes do tráfico de drogas. Utilizando empresas de fachada e contas de laranjas, o PCC movimentava os valores para compra de imóveis, conferindo aparência de legalidade às transações. O esquema foi identificado a partir da delação premiada do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, assassinado em 2024. Gritzbach revelou que Cara Preta era sócio oculto da Invbank por meio de um \”Instrumento Particular de Constituição de Sociedade\”.

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    Envolvimento de fintechs e novos desdobramentos

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    Além da Invbank, outra fintech, a 2GO Bank, também foi apontada como participante no esquema. O dono da 2GO, Cyllas Salerno Elia Júnior, um policial civil afastado, foi preso na Operação Hydra. As investigações indicam que ambas as empresas receberam valores do PCC e os movimentaram para aquisição de imóveis através de transações bancárias legitimadas.

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    \”Tais empresas dissimularam a origem ilícita dos recursos da organização criminosa, proporcionando benefícios diretamente para o PCC\”, descrevem os documentos do Ministério Público.

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    As fintechs transformaram dinheiro em espécie em depósitos bancários e posteriormente utilizaram esses valores para adquirir ativos imobiliários, um método amplamente empregado para lavar dinheiro. A Operação Hydra continua investigando conexões financeiras e novos envolvidos no esquema.

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    O avanço das investigações

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    A investigação concentra-se em eloquentes movimentações financeiras descobertas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Futuramente, o MP prevê mais operações contra outras empresas possivelmente ligadas à organização criminosa.

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    Saiba mais casos relacionados:

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    “,”tags”:[“São Paulo”,”Ministério Público”,”Polícia Federal”,”Gaeco”,”PCC”],”slug”:”investigacao-pcc-fintech-repasse-11-milhoes”,”descricao”:”Investigação expõe esquema de lavagem de dinheiro envolvendo PCC e fintechs Invbank e 2GO Bank, com transações milionárias para legitimação de recursos ilícitos.”,”lead”:”Anselmo Becheli Santa Fausta, o ‘Cara Preta’, enviou R$ 11 milhões à fintech Invbank em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC. O caso expôs redes financeiras ilícitas operadas por fintechs em colaboração com a facção criminosa.”,”meta-descricao”:”Esquema milionário de lavagem de dinheiro do PCC envolve fintechs Invbank e 2GO Bank. Saiba como o grupo ocultava recursos ilícitos.”}

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