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Fiocruz: carnaval pode aumentar casos de complicações respiratórias

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Às vésperas do carnaval, nenhum estado brasileiro apresenta alta incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por covid-19. Estados como Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Maranhão, Sergipe e Mato Grosso, que apresentavam aumento de registros entre idosos anteriormente, agora mostram estabilidade ou leve oscilação nos números.

O boletim Infogripe da Fiocruz alerta que aglomerações durante o carnaval favorecem a transmissão de vírus respiratórios. Pessoas com sintomas como coriza, tosse ou febre devem evitar festas e buscar ajuda médica em caso de agravamento. Essa orientação segue válida para o período pós-festivo também.

Manter a vacinação em dia é crucial, especialmente para grupos de risco, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou comorbidades. Além disso, crianças de 6 meses até 5 anos devem completar o esquema básico de vacinação contra covid-19.

A SRAG é uma complicação grave que compromete a função pulmonar, demandando internação e, em muitos casos, pode levar a óbito, sobretudo entre os mais suscetíveis. Até o dia 22, o Brasil registrou 13,5 mil casos, sendo mais de 2,2 mil de covid-19. Destes, 466 resultaram em óbitos por complicações da doença.

Após o retorno às aulas, os números de SRAG cresceram entre crianças e adolescentes até 14 anos. Sete estados permanecem com alta incidência: Acre, Pará, Roraima, Tocantins, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. No DF e Goiás, o vírus sincicial respiratório (VSR) foi o maior responsável pelos casos em crianças, especialmente menores de 2 anos.

Em outras regiões, como Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná, entre outros, os casos apresentam tendência de alta em crianças, mesmo classificados como baixa incidência. No geral, 45,3% dos casos positivos nas últimas quatro semanas foram causados por covid-19, seguidos por 21,2% de rinovírus e 19,3% por VSR.

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