Empresário morto após abordagem policial em BH será enterrado nesta quarta-feira (26)

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    Vídeo mostra confusão em abordagem policial que matou comerciante no Barreiro, em BH

    Empresário morto após abordagem policial será enterrado nesta quarta-feira em Belo Horizonte

    A morte do empresário Frederico Souto de Azevedo, de 27 anos, durante uma abordagem policial na última segunda-feira (24), no bairro Águas Claras, região do Barreiro, em Belo Horizonte, está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Militar. O caso levantou questionamentos sobre o uso da força e os procedimentos adotados pela PM na ação.

    Relatos da abordagem que resultou na morte

    Segundo uma testemunha que preferiu não se identificar, a abordagem teve início quando Frederico saía de casa para encontrar o cunhado. O relato aponta que os policiais chegaram de forma agressiva, confundindo o empresário com outras pessoas. “Já chegou batendo, pedindo para ele colocar a mão na parede”, declarou a moradora.

    De acordo com a mesma fonte, a situação se agravou quando a irmã da vítima, que filmava a abordagem, foi agredida. Frederico ficou agitado ao presenciar a cena e tentou fugir, momento em que foi baleado. “Depois que atiraram, gritaram: ‘Solta a arma, solta’. Mas cadê a arma?”, questionou a testemunha, reforçando que o empresário não estava armado e era conhecido como trabalhador e empreendedor na comunidade.

    Revolta da família e investigação

    Familiares buscam explicações sobre os detalhes da morte. Um dos questionamentos é como Frederico chegou ao hospital com o pescoço quebrado, considerando que deixou o local da abordagem ainda vivo, embora ferido.

    O corpo de Frederico está sendo velado na Igreja Evangélica Quadrangular, no bairro Águas Claras, e o enterro acontecerá às 11h no Cemitério da Paz, no bairro Caiçaras, região Noroeste de Belo Horizonte.

    A Corregedoria da Polícia Militar investiga se houve abuso de autoridade por parte dos policiais envolvidos.

    Repercussão na comunidade

    O caso gerou comoção na comunidade e levantou debates sobre técnicas de abordagem da polícia e o uso desmedido da força em contextos urbanos. A família também busca justiça, considerando os danos emocionais causados pelo ocorrido.

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