Câmeras de vigilância mostram pastor perseguindo adolescente antes de matá-la

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    1 de 2 Stefany Vitória Teixeira Ferreira — Foto: PCMG/Divulgação 2 de 2 João das Graças Pachola, suspeito de matar adolescente na Grande BH — Foto: Redes sociais

    A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou imagens de câmeras de segurança mostrando os últimos momentos de Stefany Vitória Teixeira, de 13 anos, antes de desaparecer em 9 de fevereiro de 2025. Stefany foi vista sendo perseguida pelo pastor João das Graças Pachola, de 54 anos, vizinho da família, que posteriormente confessou ter cometido o crime.

    Detalhes do caso

    De acordo com a investigação, Stefany foi filmada enquanto caminhava rumo à casa de uma amiga, em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte. Imagens não capturaram o momento em que ela entrou no veículo HB20 grafite pertencente ao pastor, por escassez de câmeras na área.

    O pastor confessou ter assassinado a adolescente por asfixia e indicou onde ocultou o corpo. A perícia encontrou sangue no interior do carro, corroborando o depoimento. Apesar de o motivo do crime apontado por ele ter sido uma suposta agressão física da adolescente contra ele, a Polícia Civil prossegue com os laudos para determinar outros fatores, como a possibilidade de violência sexual.

    A prisão do suspeito

    Após a denúncia de testemunhas que relataram movimentações estranhas próximas a uma estrada de terra na região, a polícia iniciou as buscas. O pastor foi encontrado no dia 11 de fevereiro na casa de conhecidos, em Contagem, na Grande BH, confessando em seguida o local onde abandonou o corpo da vítima.

    Laudos pendentes

    A confirmação da causa da morte e a análise para verificar se Stefany foi vítima de violência sexual ainda estão em andamento. Mesmo assim, o delegado informou que Pachola já foi indiciado por feminicídio, homicídio qualificado por asfixia, ocultação de cadáver e agravantes pela idade da vítima, podendo enfrentar penas superiores a 40 anos.

    O corpo de Stefany foi velado e sepultado no dia 13 de fevereiro no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Belo Horizonte. A investigação segue para esclarecer todos os detalhes do crime.

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