Brasil iniciará produção de vacina contra dengue em 2026

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    Ministério da Saúde elaborou plano para amplicar vacinação contra a dengue no país

    O governo federal deu um passo importante na luta contra a dengue ao anunciar a integração da vacina contra a doença no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A partir de 2026, a população brasileira terá acesso a um imunizante produzido 100% no Brasil, resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, através do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL) do Ministério da Saúde. O objetivo é distribuir até 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação conforme a demanda.

    Ampliação da vacinação contra a dengue

    O anúncio, feito em um evento no Palácio do Planalto com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reflete a prioridade do governo no enfrentamento à dengue. Atualmente, o Brasil enfrenta números expressivos: são 401 mil casos prováveis em 2025, com 387 óbitos ainda em investigação. Apesar disso, houve uma redução significativa de 68% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o país registrou mais de 1,2 milhão de casos prováveis.

    Produção nacional para suprir a demanda

    A decisão de priorizar a produção local da vacina veio após dificuldades na importação do imunizante fabricado pela farmacêutica japonesa Takeda, que em 2024 restringiu a vacinação a jovens entre 10 e 14 anos devido à baixa disponibilidade de doses. Agora, com uma solução 100% nacional, espera-se uma cobertura mais ampla e eficiente para a população brasileira. Por enquanto, a vacina terá autorização da Anvisa para atender prioritariamente pessoas de 2 a 59 anos.

    Fase de testes e próximos passos

    Embora a Anvisa já tenha concluído a análise inicial de dados de segurança, eficácia e qualidade da vacina, procedimentos de submissão contínua ainda estão em andamento. A Agência solicitou ao Butantan informações complementares, mas enfatizou que mantém o processo como prioridade.

    Enquanto isso, o Ministério da Saúde reforça que as ações preventivas, como evitar o acúmulo de água parada e manter os cuidados já conhecidos, continuam sendo essenciais no combate à proliferação da doença.

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