Início Meio Ambiente Brasil importou 41 ararinhas azuis para programa de conservação

Brasil importou 41 ararinhas azuis para programa de conservação

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ararinha-azul
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Foto: Rodrigo Agostinho

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), uma ave exclusiva e originária do Brasil, é considerada uma das espécies mais ameaçadas do país. Conforme informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), essa espécie era encontrada na região de Curaçá, na Bahia, onde as matas ciliares forneciam alimento e abrigo necessários para seu desenvolvimento.

O tráfico de aves e a destruição dos habitats naturais, decorrente do desmatamento e expansão agrícola, foram fatores primordiais para sua extinção na natureza. O Brasil tem empreendido esforços significativos para a importação desses pássaros de cativeiros no exterior, com o objetivo de integrá-los ao Plano de Conservação da espécie.

Em 2020, conforme divulgado, 52 ararinhas-azuis foram repatriadas da Alemanha para reintrodução na natureza, em uma área protegida na Bahia. Quase cinco anos após esse marco, chegaram ao Brasil mais 41 indivíduos vindos da Alemanha, representando um avanço significativo nos esforços de conservação.

A reintrodução das ararinhas-azuis é um processo desafiador e exige medidas como restauração do habitat, monitoramento contínuo das aves soltas e envolvimento das comunidades locais. O combate ao tráfico de animais é uma prioridade contínua do Ibama.

Segundo informações do governo brasileiro, o país, que participa da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), está empenhado para garantir que todos os exemplares em cativeiro estejam em instituições que colaboram com o Programa de Manejo Populacional da Ararinha-Azul.

As ararinhas-azuis simbolizam a luta pela preservação da biodiversidade e a importância da Caatinga, seu habitat exclusivo. A trajetória desses pássaros destaca os impactos da atividade humana no meio ambiente, mas também mostra como a cooperação e esforços internacionais podem mitigar situações de extinção.

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