Bolsonaro compara STF a ‘câmara de gás’ e menciona risco de morte na prisão

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    Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é entrevistado pelo jornalista Leo Dias nesta terça (25) - Reprodução Leo Dias TV Quem é quem na turma do STF que deve julgar Bolsonaro pela trama golpista Entenda papel de Bolsonaro na trama golpista, segundo denúncia da PGR Dez trechos marcantes da denúncia contra Bolsonaro apresentada por Gonet

    Em entrevista recente ao jornalista Leo Dias, Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, fez declarações polêmicas sobre seu julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro afirmou que a turma possui o apelido de “câmara de gás”, além de mencionar a possibilidade de enfrentar décadas na prisão por condenações em processos que somam penas superiores a 40 anos.

    Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 19 de fevereiro, o ex-presidente é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado, além de dano qualificado contra patrimônio público e participação em organização criminosa. Sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o caso será avaliado por uma turma composta também pelos ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

    Durante a entrevista, Bolsonaro minimizou sua participação em eventos relacionados à tentativa de golpe de 8 de janeiro, sugerindo que a esquerda teria planejado o ataque. Ele também defendeu seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada, ao declarar que Cid foi “psicologicamente torturado” para colaborar com as investigações.

    Ao ser questionado sobre sua possível sentença, o ex-presidente declarou que, caso todas as acusações resultem em penas máximas, pode “morrer na cadeia” devido à idade avançada. Ele também afirmou que sua prisão causaria uma comoção nacional e levantou teorias sobre interesses de figuras públicas que prefeririam vê-lo morto.

    Além disso, Bolsonaro comentou a atuação de outros nomes da direita brasileira e a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, se candidatar ao Senado em 2026, embora tenha descartado a hipótese de ela concorrer à Presidência.

    Possíveis Repercussões

    As declarações geram mais tensão no cenário político e jurídico do Brasil, aumentando as atenções voltadas para novas decisões do STF e suas implicações no futuro político de Bolsonaro.

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