10 milhões de beneficiários poderão receber FGTS diretamente na conta com MP do saque-aniversário
O governo federal anunciou, por meio de medida provisória (MP), a liberação de depósitos do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) diretamente nas contas bancárias de cerca de 10 milhões de beneficiários. A expectativa é de que a medida injete R$ 12 bilhões na economia brasileira.
Quem será beneficiado?
Os beneficiários contemplados pela medida são trabalhadores demitidos entre janeiro de 2020 e a data de assinatura da MP, que será realizada na próxima sexta-feira, dia 28, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos estavam impedidos de sacar os valores por terem aderido ao saque-aniversário do FGTS.
Como funcionará o pagamento
- Prazos: A Caixa Econômica Federal indicou que os pagamentos devem começar ainda em março, após a assinatura da medida provisória.
- Créditos diretos: 85% dos beneficiários receberão os valores diretamente em suas contas bancárias cadastradas – independentemente de serem contas em outros bancos.
- Casos específicos: Os 15% restantes, por questões como ausência de conta cadastrada ou contas alteradas recentemente, precisarão comparecer a uma agência bancária dentro de um cronograma estabelecido pela Caixa.
Parcelas e valores
- O pagamento será liberado em duas etapas:
- Na primeira, os trabalhadores poderão sacar até R$ 3 mil.
- Na segunda, caso o saldo seja superior, o valor restante estará disponível 110 dias após a publicação da MP.
O impacto da medida
Com a medida, o governo busca estimular a economia brasileira, fortalecendo o poder de compra dos trabalhadores. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a iniciativa beneficiará diretamente 12,1 milhões de pessoas, contribuindo também para o consumo e a movimentação econômica.
Como é calculado o FGTS?
O FGTS é um benefício trabalhista em que os empregadores depositam mensalmente, em contas vinculadas aos trabalhadores na Caixa Econômica Federal, o equivalente a 8% do salário. Os valores acumulados no FGTS têm rendimentos corrigidos pela inflação ou pela Taxa Referencial +3%, o que for maior.