O Carnaval deste ano em Belo Horizonte foi marcado por avanços em segurança pública e uso de tecnologia, tornando-o mais seguro, principalmente para as mulheres. Drones com reconhecimento facial e campanhas educativas, como a intitulada “Depois do não, é crime, uai!”, tiveram papel essencial na redução de crimes. Segundo levantamento oficial divulgado pelo Governo de Minas, os registros de estupros na capital caíram 80% em relação ao ano passado, enquanto ocorrências de estupros em todo o estado diminuíram 45,8%.
Uso de Tecnologia e Campanhas de Conscientização
Durante o evento, foi destacado que o uso de drones para reconhecimento facial contribuiu para a identificação e detenção de foragidos, ajudando a prevenir ocorrências graves. Além disso, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), liderada pela delegada-geral Letícia Baptista Gamboge Reis, organizou campanhas educativas com o objetivo de conscientizar foliões sobre o respeito à mulher e o combate à importunação sexual.
Materiais informativos foram amplamente distribuídos pelos blocos de rua, enquanto a atuação especializada das forças de segurança garantiu uma resposta mais eficaz às denúncias.
Outros Crimes Também Registraram Queda
Além dos crimes sexuais, Belo Horizonte e Minas Gerais registraram redução consistente em outras ocorrências durante o período carnavalesco. Exemplos incluem:
- Furtos de celulares: redução de 14,8% em BH e 17,5% no estado.
- Roubos de celulares: queda de 6,2% na capital e 39,3% em Minas Gerais.
- Homicídios: índices mantidos na capital, mas redução de 21,4% no estado.
As quedas refletem o aumento da presença de segurança e campanhas educativas nos principais centros de folia, aliadas à cooperação da população.
Compromisso com a Prevenção
A PCMG reafirmou o compromisso na prevenção da violência contra a mulher, priorizando canais de denúncia e suporte às vítimas. “A conscientização através das campanhas foi essencial para alcançarmos esse resultado”, afirmou a delegada Letícia Gamboge.
As melhorias na segurança demonstram que ações tecnológicas, aliadas à educação e conscientização, podem promover um ambiente mais seguro e acolhedor em grandes eventos como o Carnaval.
