A tecnologia de reconhecimento facial adotada pela Polícia Militar (PM) no Carnaval de Belo Horizonte em 2023 resultou em um total de 72 prisões entre sexta-feira (28) e terça-feira (4). O sistema, utilizado pela primeira vez durante a folia em Belo Horizonte, foi fundamental para identificar criminosos com mandados de prisão em aberto ou indivíduos com tornozeleira eletrônica descumprindo determinações judiciais. Segundo o capitão Jefferson Costa, assessor de comunicação da PM, a inovação foi um sucesso e trouxe benefícios significativos para a segurança pública.
Números relevantes:
- Redução de 25% nos registros de furtos em todo o estado durante o Carnaval.
- Diminuição de 30% nos casos de importunação sexual na mesma época.
O capitão Costa comemorou os resultados, ressaltando que a conscientização preventiva da população também foi um fator importante para essa redução. A PM destacou que o uso do reconhecimento facial pode ser uma ferramenta permanente nas operações da polícia para trazer ainda mais segurança aos cidadãos.
Como o Reconhecimento Facial funcionou?
O sistema utiliza câmeras instaladas estrategicamente para captar imagens em tempo real e cruzá-las com bancos de dados criminais. Isso permite identificar, de forma automática, pessoas procuradas ou em descumprimento de condições judiciais. Essa abordagem se mostrou rápida e eficiente.
Um Carnaval mais seguro
Além das prisões, a PM destacou o efeito positivo nas estatísticas relacionadas à criminalidade. No caso de crimes como importunação sexual, por exemplo, a redução de 30% reflete o impacto de campanhas de conscientização e trabalho contínuo da polícia no combate a esse tipo de ocorrência.