Pesquisadores da UFV estão entre os mais influentes do mundo

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Os professores Adriano Nunes Nesi (Departamento de Biologia Vegetal) e Francisco Murilo Zerbini (Departamento de Fitopatologia) integram a lista de pesquisadores mais influentes do mundo, elaborada pela empresa de consultoria britânica Clarivate Analytics. A lista Highly Cited Researchers foi divulgada no último dia 16 e é composta por 6.600 pesquisadores de diferentes países em 22 áreas do conhecimento. O Brasil está entre eles com apenas 21 pesquisadores de 12 instituições. Os Estados Unidos têm o maior número (2.622), seguido pela China (934) e o Reino Unido (492). A UFV é a única de Minas Gerais representada na lista.

Highly Cited Researchers é divulgada desde 2014. Ela é elaborada a partir de um levantamento feito na Web of Science, uma das bases de dados de citações e referências mais respeitadas do mundo, mantida pela Clarivate Analytics. Os selecionados pertencem a um pequeno grupo dos mais citados por seus pares nos últimos 10 anos.

Esta não é a primeira vez que os professores Adriano Nesi e Murilo Zerbini integram uma lista com os melhores do mundo. No ano passado, eles também estavam entre os 100 mil cientistas mais citados, de acordo com um estudo realizado na Universidade de Stanford (Estados Unidos) e publicado pelo Journal Plos Biology. Em 2014 e 2015, o professor Adriano Nesi também foi considerado um dos cientistas mais influentes do mundo na categoria Plant & Animal Science em lista divulgada pela agência de notícias Thomson Reuters, a quem a Clarivate Analytics pertencia até 2016.

Adriano Nesi é engenheiro agrônomo e professor da UFV desde 2010. Foi pesquisador no Instituto Max-Planck de Fisiologia Molecular de Plantas em Potsdam-Golm, na Alemanha, e seus estudos estão relacionados, especialmente, ao metabolismo de carboidratos e interações entre o metabolismo mitocondrial e outras vias metabólicas em plantas.

Já o professor Murilo Zerbini, também engenheiro agrônomo, trabalha na UFV desde 1994 e atua na área de virologia vegetal. Atualmente, seus trabalhos têm como objetivo entender os mecanismos que favorecem a transferência de vírus de plantas não-cultivadas para plantas cultivadas, bem como a emergência de novos vírus em plantas cultivadas. Ele é presidente do International Committee on Virus Taxonomy (ICTV) e assessor especial da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFV, além de coordenador do Laboratório de Ecologia e Evolução de Vírus, um dos credenciados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais para a realização de testes de detecção do novo coronavírus.

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