Operação contra migração ilegal em Governador Valadares prende duas pessoas e apreende R$ 43 milhões

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    1 de 1 Operação da Polícia Federal em Governador Valadares deixou duas pessoas presas — Foto: Polícia Federal/Divulgação

    Governador Valadares é alvo de maior operação de combate ao contrabando de migrantes

    Duas pessoas foram presas em Governador Valadares após uma operação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quarta-feira (26). A operação “Siblings” tem como objetivo desarticular uma organização criminosa voltada ao contrabando de migrantes para os Estados Unidos. Segundo a PF, estima-se que mais de 1.500 pessoas foram vítimas do esquema.

    A Polícia Federal cumpriu 14 mandados de busca e apreensão durante a operação, sendo 11 em Governador Valadares, dois no Espírito Santo e um no Distrito Federal. Além disso, foram aplicadas 11 medidas cautelares, que incluem a apreensão de passaportes e o bloqueio de bens e contas bancárias, com valor total estimado em até R$ 43 milhões.

    A organização criminosa era liderada por uma família em Governador Valadares, envolvida no agenciamento de migrantes para o México, visando inseri-los ilegalmente nos Estados Unidos. O grupo dividia-se em núcleos especializados nas diversas etapas do esquema: captação de migrantes, compra de passagens, reservas de hotéis, falsificação de documentos e movimentação financeira por meio de contas bancárias em nome de terceiros.

    Durante a operação, além das prisões, foram apreendidos documentos, dinheiro em espécie, joias e veículos. As prisões em flagrante ocorreram por posse de munição irregular e por resistência à polícia.

    De acordo com a PF, essa é a maior operação de contrabando de migrantes já realizada no município, graças ao número significativo de vítimas identificadas. Os envolvidos responderão por crimes como participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, falsificação de documentos públicos, envio irregular de crianças ou adolescentes ao exterior e uso de documentos falsificados, cujas penas podem ultrapassar 33 anos de reclusão.

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