Ministério alerta para alta de casos de febre amarela em 4 estados | Agência Brasil

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    © Tomaz Silva/Agência Brasil

    O Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre o aumento da transmissão da febre amarela em estados como São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica destacou que o período sazonal da doença ocorre entre dezembro e maio, recomendando maior vigilância e reforço na imunização em áreas de risco. Saiba mais acessando este documento técnico.

    São Paulo concentra a maior parte dos casos nas primeiras semanas de 2025. O Ministério da Saúde anunciou o envio de dois milhões de doses da vacina ao estado até o início de fevereiro, incluindo 800 mil doses extras. Essa decisão foi acordada na última reunião do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE Dengue), envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde e garantirá o abastecimento nas regiões afetadas.

    O governo informou que está ajudando na investigação de casos suspeitos e confirmados no município de Ribeirão Preto. Nesta semana, técnicos participarão de encontros em Campinas com equipes de saúde locais, reforçando a capacitação e as estratégias de combate ao vírus em áreas vizinhas.

    Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu mais de 20 milhões de doses da vacina contra a febre amarela. Até 2025, já foram enviadas 3,2 milhões de doses. O estoque é considerado regular, com vacinas sendo enviadas conforme solicitações feitas pelos gestores estaduais, responsáveis pela organização da distribuição nos municípios.

    Viajantes para áreas de risco ou regiões com transmissão ativa devem verificar sua carteirinha de vacinação. Quem recebeu a dose fracionada em 2018 deve procurar uma unidade de saúde, ao menos dez dias antes da viagem, para se imunizar adequadamente. A vacinação também é indicada para residentes em zonas rurais e trabalhadores que atuam em ambientes de floresta ou parques de conservação natural.

    A vacina contra a febre amarela é a principal medida de prevenção e está disponível no calendário básico de imunização. Crianças recebem duas doses: uma aos nove meses e outra de reforço aos quatro anos. Pessoas entre cinco e 59 anos, não vacinadas previamente, também devem tomar a dose única. Indivíduos maiores de 60 anos necessitam de avaliação médica antes da aplicação, considerando potenciais fatores de risco à saúde.

    Além da imunização, é essencial o uso de medidas de proteção individual, como roupas de mangas longas, sapatos fechados e repelentes, especialmente durante o dia, quando os mosquitos que transmitem o vírus são mais ativos. Sintomas como febre, dor de cabeça e vômitos devem ser rapidamente avaliados em unidades de saúde próximas.

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