Minas Gerais agora abriga o segundo maior Arranjo Produtivo Local (APL) do setor audiovisual, com o reconhecimento do APL Polo Cine Vales localizado no Vale do Aço. O Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), em conjunto com a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA) e entidades locais, formalizaram o arranjo durante o Seminário Polo Cine Vales, em Coronel Fabriciano.
De acordo com o Governo de Minas, APLs são conjuntos de empresas e instituições em uma mesma área que compartilham atividades produtivas, buscando fortalecer a economia local. O APL Polo Cine Vales, que envolve cinco municípios e mais de 500 empresas, visa desenvolver a cadeia produtiva do cinema e do audiovisual em uma região já conhecida por sua indústria de aço e metalurgia.
Impacto Econômico e Social do APL
A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, destacou a importância do APL Polo Cine Vales no desenvolvimento do audiovisual como setor transformador e gerador de oportunidades no Vale do Aço. “Promove estratégias coletivas que impulsionam essa cadeia como uma indústria criativa sustentável, com impacto econômico, social e cultural”, afirmou a secretária.
Marciano Ceolin, diretor executivo da Video Plus, comentou sobre o potencial do polo audiovisual: “Um polo do setor poderá operar para nós como o APL metalomecânico, unindo forças para atender mercados maiores, inclusive internacionais”.
Além disso, a empresa Rec na Alta, fundada durante a pandemia, tem se dedicado à formação de mão-de-obra local. O objetivo é capacitar jovens interessados no setor audiovisual. “Queremos ser um polo que vai agregar muito para a região e para o estado”, afirmou o fundador, Wellington Silveira.
APLs em Minas Gerais
Atualmente, Minas Gerais possui 73 APLs reconhecidos em 309 municípios, envolvendo mais de 140 mil Microempreendedores Individuais (MEIs), 60 mil empresas, mais de 80 mil produtores rurais e 248 mil empregados diretos. Esses arranjos abrangem setores como móveis, eletroeletrônicos, têxtil, calçados, gêneros alimentícios, joias, cafeicultura, entre outros.