O debate sobre o uso de gramados sintéticos nos estádios do Brasil tem ganhado força nas redes sociais. Jogadores como Neymar, Bruno Henrique, Lucas Moura, Philippe Coutinho e Thiago Silva se manifestaram em uma campanha contra esse tipo de piso. Eles enfatizam a preocupação com o rumo do futebol brasileiro e classificam o uso de gramados sintéticos como “absurdo”.
Os atletas apontam que nas grandes ligas do exterior, os jogadores têm voz ativa sobre a qualidade dos estádios e gramados. Para eles, o foco deve ser na melhoria dos gramados naturais, investindo em soluções duradouras que priorizem qualidade, tanto para jogos quanto para treinamentos.
O primeiro clube brasileiro a adotar o gramado sintético foi o Athletico Paranaense, em 2016, na Arena da Baixada, em Curitiba. Posteriormente, outros clubes, como Palmeiras em 2020, Botafogo em 2023 no Estádio Nilton Santos e recentemente o Atlético Mineiro na Arena MRV, seguiram a mesma linha.
Pesquisas recentes mostraram que, em ondas de calor intenso, os gramados artificiais podem atingir temperaturas alarmantes. Por exemplo, no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, campos sintéticos chegaram a registrar até 70ºC. Essa condição é preocupante para os jogadores e afeta diretamente a prática esportiva em alto nível.
Finalizando a nota, os atletas destacaram: “Com o prestígio e a representatividade do futebol brasileiro, gramados artificiais não deveriam ser sequer uma opção. Se queremos nos consolidar como protagonistas no mercado mundial, precisamos oferecer qualidade – isso começa pelo piso onde jogamos.”