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Funcionário do Palmeiras relata racismo em Mirassol

Um caso de racismo foi registrado após o jogo entre Palmeiras e Mirassol, válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista, no Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol, neste domingo (23). Um segurança do Palmeiras denunciou que foi chamado de “macaco” e “lixo” por Fábio Marcondes, vice-prefeito de São José do Rio Preto.

O episódio foi registrado em vídeo pela ‘TV Globo’, onde é possível ouvir os insultos direcionados ao funcionário do clube alviverde. Representantes do Palmeiras e de seu departamento jurídico prometeram ações imediatas, com abertura de boletim de ocorrência e denúncia às autoridades para responsabilizar os envolvidos. O clube, em nota oficial, reforçou sua posição de intolerância contra qualquer forma de discriminação.

O Mirassol Futebol Clube também repudiou o ato lamentável, afirmando que intolerância e preconceito não têm espaço na sociedade. O clube destacou que denúncias devem ser apuradas e os culpados devidamente punidos com os rigores da lei.

Contexto do Caso

O incidente ocorreu nos bastidores do acesso aos vestiários, logo após a classificação do Palmeiras com vitória por 3 a 2 sobre o Mirassol. Testemunhas, incluindo membros da equipe técnica e outros seguranças, reforçaram que as ofensas raciais foram protagonizadas pelo vice-prefeito. A situação gerou mobilização entre os jogadores, comissão técnica e outros integrantes do clube.

Providências e Repercussão

O Palmeiras afirmou que eventuais ações judiciais serão tomadas para garantir a devida responsabilização do autor das ofensas. A torcida e atletas têm mobilizado campanhas de apoio ao segurança, com mensagens de combate ao racismo nas redes sociais.

O caso reacendeu debates sobre o racismo no futebol brasileiro, que segue presente apesar de campanhas educativas e punições frequentes. Clubes, federações e a sociedade civil chamam atenção para a necessidade de maior fiscalização e rigor nos tribunais esportivos e cíveis.

Nota das Entidades

  • Palmeiras: “Não toleramos qualquer forma de discriminação e tomaremos as providências cabíveis. Que o autor desta ofensa seja denunciado e responsabilizado.”
  • Mirassol Futebol Clube: “Repudiamos qualquer ato de racismo ou discriminação racial. A intolerância e preconceito não têm lugar em nossa sociedade.”

O episódio reforça a urgência de medidas mais efetivas para combater o racismo no esporte. Que atos como esses sejam severamente punidos e que o futebol seja exemplo de inclusão e respeito.

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