Um recente laudo pericial emitido pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo identificou a presença de material genético de dois policiais militares no veículo utilizado no assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo. Os envolvidos, o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Dênis Antônio Martins, já estão presos, enquanto o tenente Fernando Genauro da Silva, apontado como motorista, não teve DNA identificado no carro.
A análise confirmou que os vestígios biológicos compatíveis com os policiais foram encontrados na maçaneta e no porta-luvas do Volkswagen Gol utilizado no crime. O Ministério Público apresentou denúncia contra um grupo de 12 suspeitos, incluindo policiais e empresários, por envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro, além de solicitar o confisco de R$ 40 milhões dos acusados.
Gritzbach, que havia feito acordo de delação premiada após sua prisão em 2022, negava envolvimento no assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, membro do PCC conhecido como “Cara Preta”. Ele declarou ser vítima de um esquema entre policiais e integrantes da facção para incriminá-lo e se apropriar de seu patrimônio.
Diante das confirmações do caso, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo reforçou seu comprometimento com a investigação e a justiça, destacando a gravidade das acusações contra agentes da própria corporação.