A diarista vítima de abuso relatou detalhes do caso ocorrido na região da Pampulha, em Belo Horizonte, envolvendo um policial militar de 33 anos. A jovem de 22 anos, que havia sido chamada para realizar uma faxina no estabelecimento do suspeito, afirma que foi ameaçada e violentada sexualmente. O policial nega as acusações e alega que o ato foi consensual.
Depoimento da Vítima
No depoimento, a diarista contou que o militar apresentou comportamento estranho após consumir bebidas alcoólicas. Em um momento, ele tocou sua mão de forma inadequada, o que a levou a buscar refúgio no banheiro. Segundo a vítima, após sair, teve seu celular confiscado e mensagens apagadas pelo agressor. A situação culminou na violência sexual, com o suspeito ameaçando-a com uma arma.
Consequências e Identificação do Agressor
Após o ocorrido, a diarista comunicou o marido, que a acompanhou até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. A vítima também recebeu orientações para procurar atendimento médico e realizou exames no Hospital Odilon Behrens. O policial foi identificado através de um pagamento via Pix relacionado a um serviço anterior prestado pela diarista.
Defesa do Policial
O PM afirmou que a relação foi consensual, mencionando que haviam trocado mensagens de cunho sexual anteriormente. Ele também destacou que o estabelecimento está localizado em um prédio comercial, alegando que seria improvável ocorrer violência sem a percepção de terceiros.
Posicionamento das Autoridades
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apuração dos fatos, e o caso está sendo conduzido pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. A Polícia Militar informou que acolheu a vítima ao tomar conhecimento do fato e garantiu a condução do suspeito à delegacia para providências.
Impacto e Repercussão
O caso gerou grande repercussão e levanta discussões importantes sobre segurança e proteção no local de trabalho. O inquérito segue em andamento, com expectativa de novos desdobramentos.