A inflação em Viçosa foi de 1,37% em outubro e a cesta básica ficou 2,35% mais cara. A conclusão está na última edição do boletim de Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa), divulgado esta semana.
De acordo com os dados que 2021 está sendo marcado pelo aumento persistente de preços: “no ano corrente, foram 10 variações mensais positivas de preço”. O documento, divulgado pelo Departamento de Economia da UFV, está disponível no site www.dee.ufv.br.
No custo da cesta básica, o destaque foi o açúcar cristal (11,25%), a margarina (7,70%) e o tomate (4,07%). O valor da cesta básica foi de R$ 473,12, ou seja: R$ 10,85 mais cara em comparação com o mês de setembro.
Em outubro, seis dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa tiveram variações positivas de preços: Vestuário (3,14%); Transporte e Comunicação (2,86%); Habitação (1,20%); Saúde e Cuidados Pessoais (1,06%); Alimentação (1,00%); Educação e Despesas Pessoais (0,52%). Apenas Artigos de Residência teve variação negativa: -0,72%.
De acordo com o boletim, o maior impacto foi verificado no grupo Transporte e Comunicação – nos combustíveis: óleo diesel (8,86%), gasolina comum (7,11%) e álcool etanol (6,04%) – e é resultado dos sucessivos ajustes de preços aplicados nas refinarias pela Petrobras.
A evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses é acompanhada pelo Departamento de Economia desde 1985. Os boletins e as séries históricas do IPC-Viçosa estão disponíveis no site www.dee.ufv.br.