Ao menos 12 pessoas foram levadas para o Hospital da Restauração, em Recife, após um confronto entre torcidas neste sábado (1º). Segundo informações do hospital, as vítimas de agressão física estão sendo atendidas pelas equipes de plantão. As cenas chamaram a atenção pela gravidade dos confrontos, mobilizando uma grande operação de socorro e reforçando o debate sobre violência nos eventos esportivos.
As brigas estouraram antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, pelo Campeonato Pernambucano, que seguiu mesmo diante do caos. Diversos vídeos compartilhados em redes sociais registraram momentos de violência extrema, inclusive com grupos utilizando objetos contundentes durante os conflitos, em uma demonstração preocupante de rivalidade desenfreada.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, afirmou que cerca de 700 policiais foram destacados para lidar com os acontecimentos e controlar a situação. Em pronunciamento nas redes sociais, a governadora destacou que o governo está desde o início acompanhando a situação e prometeu ações enérgicas para responsabilizar os envolvidos nos atos de selvageria.
Raquel Lyra também fez uma declaração contundente, afirmando que “os verdadeiros torcedores e a população não podem e não vão ficar acuados pelos que usam o futebol para praticar violência”. Um compromisso claro foi reafirmado no sentido de preservar a segurança pública e resgatar o ambiente saudável nos eventos esportivos.
João Campos, prefeito de Recife, também se posicionou em suas redes, classificando o episódio como “cenas criminosas”. Ele defendeu a identificação e aplicação de punições severas contra os responsáveis pela barbárie. Campos reforçou que o futebol deve ser motivo de alegria e paixão, e não de violência, reiterando sua indignação diante dos eventos de hoje.