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Cidades mineiras formalizam adesão à repactuação após críticas ao acordo de Mariana

Nove cidades mineiras aderem ao Novo Acordo de Mariana. Após divergências iniciais, municípios como Sem Peixe, Raul Soares e Dionísio decidiram aceitar os termos da repactuação envolvendo a mineradora Samarco.

O acordo, que destina R$ 170 bilhões para reparação, envolve parcelas anuais ao longo de 20 anos, com R$ 6,1 bilhões destinados diretamente aos municípios. Embora o prazo extenso tenha gerado críticas, prefeitos destacam que a adesão foi analisada com base em critérios técnicos e avaliada como a alternativa mais segura.

Críticas e Adesão

Inicialmente contrários ao acordo, líderes municipais do consórcio Coridoce apontaram a falta de voz ativa na formulação dos termos e o longo prazo para os pagamentos. Entretanto, em nota conjunta, prefeitos afirmaram que a decisão foi amparada por parâmetros técnicos e avaliações jurídicas, destacando que isso não prejudicará indenizações individuais e recursos de reparação direcionados às comunidades atingidas.

Municípios que aderiram

Até 6 de março, 26 cidades, sendo 20 em Minas Gerais e seis no Espírito Santo, anunciaram adesão ao acordo. Entre as cidades mineiras estão:

  • Sem Peixe
  • Barra Longa
  • Raul Soares
  • São Pedro dos Ferros
  • Dionísio
  • Ipatinga
  • Santana do Paraíso

Já no Espírito Santo, cidades como Linhares e Serra fazem parte do grupo aderente.

Análise e Desdobramentos

Procuradores municipais e consultores jurídicos tiveram papel essencial na decisão. Prefeitos defendem que a repactuação é juridicamente a alternativa mais sensata para maximizar os recursos e proporcionar a recuperação socioeconômica e ambiental das comunidades afetadas pela tragédia do rompimento da barragem de Fundão.

O espaço segue aberto para declarações adicionais de outras cidades e associações ligadas ao acordo.

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