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Laudo descarta insanidade mental em acusado de matar sargento

O laudo pericial solicitado pelos advogados de Welbert de Souza Fagundes descartou a insanidade mental do réu, acusado de matar o sargento Roger Dias em janeiro do ano passado. A Justiça recebeu o resultado na última sexta-feira (27 de junho), o que levou ao arquivamento dos pedidos que alegavam insanidade mental do acusado. Os processos arquivados incluíam o caso de homicídio, um furto e danos a um hospital psiquiátrico de Barbacena, onde o réu esteve preso.

Segundo informações de O Tempo, a conclusão do laudo permitiu a retomada do julgamento por homicídio qualificado, com uma nova audiência agendada. Bruno Rodrigues, advogado de Fagundes, reconheceu que não há mais espaço para contestar sobre a sanidade mental do cliente, afirmando a expectativa de um julgamento justo.

Detalhes da Perícia Psiquiátrica

Durante a investigação, a perícia oficial da Polícia Civil não encontrou indícios de insanidade mental em Fagundes, contrariando um estudo anterior da defesa. O suspeito, em declarações, chegou a afirmar que recebia “visitas” do policial falecido. O documento, assinado pelos psiquiatras Thomas Martins de Almeida e Edson Aquino Brandão, indicou traços de manipulação comportamental e uso de substâncias psicoativas, mas não apresentou evidências de um transtorno psicótico primário.

Os psiquiatras determinaram que, durante o roubo, que culminou na morte do policial, Fagundes estava ciente de suas ações. Eles recomendaram tratamento psiquiátrico durante sua prisão, destacando que não houve doença mental que o incapacite para enfrentar o processo criminal.

Além disso, Fagundes admitiu o uso abusivo de maconha e cocaína, incluindo crack. Contudo, tal dependência não foi associada como causa para seus atos criminosos, nem capaz de alterar sua compreensão dos fatos.

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