Em 28 de junho, as escolas estaduais de Minas Gerais transformaram-se em espaços de celebração do conhecimento matemático por meio da terceira Ação de Intervenção Pedagógica – Matemática para Todos. Este evento sinalizou o encerramento de dois meses de atividades focadas em metodologias ativas, propostas colaborativas e grande envolvimento da comunidade escolar, conforme informações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG).
Durante esta culminância, os alunos tiveram a oportunidade de apresentar o aprendizado adquirido em uma variedade de eventos, como feiras temáticas, mostras e oficinas. As escolas fizeram uso de abordagens interativas para aproximar a matemática do cotidiano dos estudantes, com atividades que incluíram gincanas e festas juninas.
Engajamento e Criatividade nas Escolas
A iniciativa foi desenvolvida com base nos resultados das Avaliações Somativas do Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública (Simave) 2024, envolvendo a participação ativa de professores e gestores. O foco não foi apenas revisão de conceitos, mas incentivar o interesse pela matemática através de dinâmicas lúdicas e desafiadoras.
Nas palavras do secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, que acompanhou algumas das celebrações, “é muito gratificante ver nossas escolas criando formas tão criativas de tornar a Matemática mais acessível, próxima da realidade dos estudantes”.
Em Belo Horizonte, a Escola Estadual Padre Eustáquio celebrou a culminância com uma festa junina, enquanto na Escola Estadual Padre João de Mattos Almeida os alunos participaram de atividades como “torta na cara” e confraternizações. Já na Escola Estadual Madre Carmelita, a programação incluiu um circuito de exercícios matemáticos, proporcionando um ambiente dinâmico e acolhedor para a aprendizagem.
Integração de Arte, Ciência e Comunidade
Em Francisco Badaró, no Vale do Jequitinhonha, a Escola Estadual Cônego Figueiró realizou uma culminância diversa, com exposições e apresentações artísticas que interligaram matemática, arte e ciência. Entre os destaques, estavam leituras de poesia, explorações do teorema de Pitágoras, e estudos sobre instrumentos e elementos naturais que demonstravam o uso da matemática.
Essas atividades mostraram que, quando abordada de forma integrada e criativa, a matemática pode se tornar não apenas compreensível, mas também celebrada.