A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, na última quinta-feira (26), a incineração de 2,1 toneladas de drogas, incluindo maconha, cocaína, crack, haxixe e substâncias sintéticas. Este material foi apreendido pelas forças de segurança em ações realizadas nos últimos sete meses em Belo Horizonte, na Região Metropolitana, no Alto Paranaíba, no Sul e no Centro-Oeste de Minas Gerais.
De acordo com a Agência Minas, esta foi a quarta incineração de 2025, coordenada pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), somando 5,8 toneladas de drogas destruídas neste ano. Entre os itens incinerados estavam cerca de 600 quilos de maconha, apreendidos durante uma operação do Denarc em Betim, em março.
O delegado Saulo de Castro, porta-voz da PCMG, afirmou que a incineração regular dos entorpecentes atende à legislação e contribui para a saúde pública e a repressão à criminalidade. “Essa ação completa o ciclo de enfrentamento do tráfico e de crimes correlatos, retirando definitivamente de circulação as drogas, que tantos malefícios causam à população, sejam usuários ou comunidades atingidas pela atividade criminosa”, explicou o delegado.
Reforço e Segurança
O processo de incineração segue protocolos rigorosos de segurança. Na operação recente, o efetivo foi reforçado por equipes da Coordenadoria de Operações Estratégicas (COE) da Polícia Civil. A queima ocorreu em uma empresa siderúrgica na região Central de Minas Gerais, com a presença de representantes do Ministério Público (MPMG) e da Vigilância Sanitária do estado.
Além das operações do Denarc, que destruíram quase 11 mil quilos de drogas no ano passado, outras unidades da PCMG em Minas Gerais também organizam incinerações com base em apreensões feitas nas suas áreas de atuação, contribuindo para a segurança pública no estado.