Minas Gerais conquistou o status internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação, conforme anunciado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados, em Paris. O evento, que ocorreu na última quinta-feira (29/5), contou com representantes de 183 países.
De acordo com o Governo de Minas, a cerimônia contou com a presença de André Duch, diretor técnico do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), e Natanael Lamas, coordenador estadual do Programa Nacional de Vigilância de Febre Aftosa. Mateus Simões, governador de Minas Gerais em exercício, destacou o impacto econômico positivo dessa conquista para os produtores rurais e o setor agropecuário como um todo.
“Esse reconhecimento gera uma economia significativa para os nossos produtores rurais e representa uma vitória histórica para o nosso setor agropecuário e a cadeia da proteína animal, o que nos garante segurança alimentar e acesso ao mercado global”, afirma Simões.
Impactos Econômicos e Abertura de Mercados
Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, o agronegócio ultrapassou a mineração nas exportações nos primeiros quatro meses do ano, atingindo US$ 6,5 bilhões. Ele ressaltou a importância do reconhecimento da OMSA para a abertura de novos mercados internacionais. “É o órgão responsável pela defesa agropecuária em Minas Gerais e teve papel fundamental nesta conquista”, detalha Fernandes sobre o trabalho do IMA.
André Duch comentou sobre os esforços conjuntos que levaram à decisão da OMSA: “É uma abertura de portas para novos mercados internacionais, fortalecendo o setor mineiro e brasileiro”. Ele destacou também o reconhecimento nacional obtido em 2024, solidificando Minas Gerais como referência em sanidade animal.
Com esta oficialização, Minas Gerais se projeta como uma referência global no controle de enfermidades que afetam o comércio agropecuário. A expectativa é que o novo status amplie o potencial de exportação para mercados exigentes, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia.
A vitória reflete em mais oportunidades de negócios e geração de empregos. Além disso, para os mineiros, garante que os alimentos locais seguem elevados padrões de sanidade animal, reforçando a reputação do estado como produtor de alimentos seguros.