O carnaval de rua tem se consolidado como a principal forma de celebração carnavalesca no Brasil, atraindo milhões de foliões em todo o país. No entanto, os recentes relatos de violência, como o tiroteio em Rio Pomba, Minas Gerais, que resultou em uma morte e 14 feridos, reforçam a necessidade de políticas de segurança mais eficazes durante esses eventos.
Em Juiz de Fora, um homicídio ocorrido nas proximidades da Praça Antônio Carlos, antes mesmo do carnaval oficial, também evidenciou os desafios da organização. Embora o evento tenha sido planejado para 300 pessoas, o número real de participantes foi muito superior, destacando a urgência de melhorar o controle de público e os aparatos de segurança.
Cidades como Belo Horizonte provaram que, com boa gestão e investimentos nos blocos, o carnaval de rua pode ser seguro e bem-sucedido. Ao mesmo tempo, estados como Pernambuco, onde incidentes violentos também ocorreram, mostram que o problema atinge todas as regiões do Brasil.
Os desfiles das escolas de samba em grandes sambódromos, como os do Rio de Janeiro e São Paulo, continuam sendo destinos turísticos importantes, mas há um claro indicativo de que as ruas são onde a verdadeira festa popular acontece. Nesse sentido, a segurança moderna, com recursos como drones e revistas aleatórias, associada ao treinamento das equipes, pode garantir a tranquilidade e a alegria dos foliões.
Revisitar as diretrizes de segurança, ampliar o uso de tecnologias, e conscientizar os participantes são passos necessários para que o carnaval continue sendo a grande celebração cultural que une o Brasil.