Após 20 dias de buscas, a Polícia Civil revelou que o desaparecimento da jornalista britânica Charlotte Alice Peet está sendo tratado, de forma predominante, como um desaparecimento voluntário. Charlotte, freelancer para veículos renomados como Al Jazeera, The Telegraph e The Times, foi vista pela última vez em 8 de fevereiro.
As investigações começaram em São Paulo, transferindo-se para o Rio de Janeiro quando as autoridades confirmaram que a jornalista chegou à cidade carioca e ficou hospedada entre os dias 17 e 24 de fevereiro em um hostel localizado em Botafogo, Zona Sul do Rio, próximo ao Morro da Babilônia.
O caso está sendo conduzido pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que utilizou cruzamento de dados para identificar seus últimos movimentos no Rio de Janeiro. Segundo a delegada Elen Souto, a jornalista circulava pela cidade de forma voluntária até sua repentina ausência.
A família de Charlotte, no Reino Unido, colaborou com detalhes pessoais e uma foto de passaporte após perder contato com ela. Informações preliminares apontam para um telefone brasileiro desativado e um número inglês ainda recebendo chamadas e mensagens.
Inicialmente registrado na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) no Rio, o caso contou com suporte do Consulado Britânico, Scotland Yard e transferência temporária para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo. As buscas seguem em curso, com foco em localizar a jornalista e concluir o inquérito policial.
