O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou a política atual do Banco Central de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, como medida para controlar a inflação. A Selic está atualmente em 13,25% ao ano e foi apontada por Marinho como responsável pela queda na criação de empregos formais em janeiro. Durante uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (26), em Brasília, o ministro classificou a estratégia como uma “imbecilidade”: “Se o Banco Central entrar nessa do mercado, vai inibir o crescimento da economia”.
Por que os juros altos impactam a economia?
O ciclo de alta dos juros, promovido pelo Banco Central, tem como objetivo desacelerar a atividade econômica para conter a pressão inflacionária. No entanto, essa política pode encarecer o crédito, desestimular o consumo, reduzir os investimentos e impactar diretamente o mercado de trabalho. Segundo argumentaram jornalistas presentes, a elevação da Selic é uma prática tradicional para frear a inflação, mas o ministro refutou a abordagem, indicando que ela “inibe o crescimento” econômico do país.
A crítica aos efeitos do Banco Central
O posicionamento de Marinho reflete o impacto econômico ressentido pelo mercado brasileiro em face de uma Selic elevada. Isso coloca o Banco Central no centro de um debate entre os que defendem a estabilidade de preços e os críticos que apontam para a desaceleração econômica e seus desdobramentos no emprego formal.
Fique atento às últimas atualizações econômicas e políticas enquanto esse debate continua a moldar o futuro do crescimento econômico e do mercado de trabalho no Brasil.